segunda-feira, 3 de junho de 2013

Depoimentos de leitura e escrita

ADRIANA PAULA CHAVES

žEstado civil: casada
žNacionalidade: brasileira
žIdade: 43 anos
žRua Maria Pailo Borin, N-161
žPederneiras - SP
žCEP: 17280-000
žFone/Fax : (14) 3284-5993
žCelular: (14) 9787-6092

žE-mail: drichaves@lpnet.com.br

APERFEIÇOAMENTO E PÓS -GRADUAÇÃO

žMestrado em Linguística e Língua Portuguesa
žUNESP - Araraquara  (SP)
ž(dissertação defendida em 04/12/02)

žEspecialização em Literatura Clássica e Moderna
žUSC -  Universidade do Sagrado Coração – Bauru  (SP)
ž11/95 a 12/96
žCarga horária: 360 horas

žAperfeiçoamento em Estudos Literários e Linguísticos - Teoria e Prática
žUNESP - Araraquara (SP)
ž11/3 a 16/12/95
žCarga horária: 180 horas

Experiência Profissional

žFGP – Faculdade Gennari & Peartree - Pederneiras - SP
žprofessora de Comunicação e Expressão
žCursos: Administração de Empresas e Sistemas de Informação
ž2002-2013

žFaculdades Integradas de Jaú - SP
žProfessora de Linguística, Língua Portuguesa, Teoria da Literatura e Leitura e 
Produção de Textos
žCurso: Letras
ž2003-2009

žFacol - Faculdade Orígenes Lessa - Lençóis Paulista – SP
žProfessora de Comunicação e Expressão I e II, Comunicação Empresarial, Conceitos 
Básicos de Linguística, Estudos Linguísticos I e II, Fonologia, Língua Portuguesa I e II, 
Morfologia e Sintaxe, Metodologia Científica, Visão Crítica de Gramática, Leitura e 
Produção de Textos I.
žCursos: Administração de Empresas, Educação Física, Letras e Sistemas de 
Informação
ž2004-2011

žInstituto de Educação e Cultura COEDUP - Pederneiras – SP
žProfessora de Língua Portuguesa (fundamental) e Técnicas de Redação (fundamental 
e médio) 
ž1997 – 2003 / 2012

žProfessora efetiva de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino
ž1993 – 2013

DEPOIMENTO DE LEITURA E ESCRITA
       Não há como falar da minha experiência com a palavra escrita sem falar do contato que tive com a literatura oral. Antes de conhecer a escrita, ouvia muitas histórias contadas pelo meu avô – “Primitivo” era o seu nome. Ele reunia todos os netos em círculo e contava as histórias que lia.  Ficávamos fascinados com o seu jeito calmo e sereno, seu falar compassado e nítido. Quando chegava o clímax – e, nesse momento, estávamos com os olhos arregalados e loucos para saber o final – ele olhava para nós e dizia: “Ah, não vou contar mais nada, não. Vocês não estão prestando atenção.” Pedíamos “pelo amor de Deus” para que ele continuasse, queríamos saber o final. Só depois de adulta descobri que era uma estratégia do sábio avô Primitivo. Certamente foi ele quem me apresentou o mundo literário.  

     Na escola, tive uma professora de Português excepcional. Enquanto algumas se preocupavam em ensinar esquemas classificatórios, a minha – Terezinha Nachif – queria que escrevêssemos histórias, as quais ela pedia para passar a limpo em um caderninho. Depois de formada em Letras e já professora de Português, fui fazer um curso com a Terezinha. Não é que ela levou o caderninho? E leu um texto que eu nem imaginava que tinha sido escrito por mim.
      
      A escrita literária, para mim, como disse Rubem Alves: é um ritual antropofágico. O que eu escrevo hoje tem tudo a ver com as leituras que fiz ou ouvi de alguém. É meditação, um “levar para dentro”, como comentou Viola. Ela nasce ao lado do fogão, ou deitada nos braços da mãe na cama, ou dentro do quarto com as luzes apagadas e uma lanterna acesa e alguém contando histórias de assombração. E desenvolve-se ao longo da vida... 

2 comentários:

  1. Prezadas professoras,

    muito legal o blog de vocês.

    Até mais!

    Rivaldo

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  2. OLÁ MENINAS ADOREI AS EXPERIÊNCIAS DE VOCÊS....FICOU MUITO LEGAL O BLOG ADOREI...PARABÉNS

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