segunda-feira, 17 de junho de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM - "AVESTRUZ" - Mário Prata
 
Público alvo - 6º e 7º anos
 
PROFESSORA  CURSISTA - DANIELE NASSIF ORTOLANI POLLINI
 
 
ANTES DA LEITURA:
Conceito de animal de estimação e levantamento dos tipos;
Desenho dos animais de estimação dos alunos - montagem de painel;
Tabela dos animais de estimação orientada pelo professor;
Orientação aos alunos - pesquisa na internet sobre avestruz;
Discussão - O avestruz pode ser um animal de estimação?
 
DURANTE A LEITURA
Leitura em duplas onde um aluno ajuda o outro;
Leitura compartilhada com inferências;
 
DEPOIS DA LEITURA
Desmontar o painel de desenhos, colocar numa caixa e sortear entre os alunos;
Cada aluno faz a descrição a partir do desenho que pegou;
Montar novamente o painel só com as figuras;
O aluno lê em voz alta a descrição, a classe tenta descobrir no painel a qual animal se refere e cola-se a figura ao lado da descrição;
 
 

sábado, 15 de junho de 2013




Sequência Didática do texto :Meu primeiro beijo
De:Antonio Barreto
Público alvo 8º e 9º ano

Antes da leitura


Contextualização:

Leitura e análise dos quadro:O beijo de August Klimt e Romero Britto





I -Fazer um questionamento a partir das imagens como:
* O que a imagem representa?
*Há uma idade certa para beijar?

II- Audição e leitura de músicas de estilos diferentes:

- Beijinho doce - Irmãs Galvão
- Já sei namorar - Tribalistas
* Qual estilo lhe agradou mais?

Durante a leitura


IV - Leitura em grupos com pesquisas de palavras desconhecidas

* Leitura compartilhada
Atividades
a) Destaque as características físicas e psicológicas das personagens
b) Observe o foco narrativo. Como é chamado esse tipo de narrador?
c) Relacione o apelido da personagem masculino "Cultura Inútil" a linguagem desta personagem
d) Destaque as marcas do tempo com passagens do texto
e) Relacione o dito popular "A primeira impressão é a que fica". Isso se confirma no texto?
f) Comente o desfecho do texto"...e foi ficando nisso normal".

Depois da leitura


V- Produção escrita para 9º ano - texto narrativo

A partir do tema produzir contos em grupo com ilustração
*Produto final confecção de um livro que será doado à sala de leitura

Produção escrita para o 8º ano - texto prescritivo

Produção de um manual do beijo
Produto final montar um painel ilustrativo para o dia dos namorados.

Também seria apropriado assistir ao filme"Meu primeiro beijo", que fecha bem com assunto trabalhado.

Após ele fazer uma resenha ou mesmo tecer comentários a respeito da contextualidade entre o filme e o texto.

Meu Primeiro Beijo

Antonio Barreto


É dificil acreditar, mas meu primeir beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...

Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

" Você é a glicose do meu metabolismo.

Te amo muito!

Paracelso"

E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.

Mas ele continuou:

- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:

- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...

Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.

E de reperente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.

Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.






SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

CURSISTA: Adriana Paula Chaves

Título: Avestruz (Mário Prata)

 Público alvo: 5ª Série (6º Ano)

Tempo Previsto: 04 aulas

Antes da Leitura:

Conhecimentos prévios.

·                       Vocês conhecem um avestruz?
·                        Qual a sua espécie?
·                        Sabem o tamanho dessa ave?
·                        Sabem como elas nascem?
·                        Do que elas se alimentam?
·                       Vocês sabem se podemos domesticar o avestruz? 
·                       Essa ave é brava ou mansa? 
·                        Vocês sabem quem é Mário Prata?
·                        Biografia do autor.

Leitura de imagens de avestruz.


                        Autor do texto:



Leitura do texto: "Avestruz "Mário Prata”.

                                                       O Avestruz

O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.
Ilustração: Fido Nesti


Dividir os alunos em duplas.

Obs: Os alunos deverão ser divididos em duplas, sendo que um deverá auxiliar o outro na leitura sublinhando as palavras desconhecidas.

Atividades

1.     Interpretação do texto.
a)    Uso do dicionário.
b)    Identifique as palavras chave do texto.
c)    Qual a ideia principal do texto?


Depois da Leitura

Identifique os elementos da narrativa:


·                     Tempo;
·                      Espaço;
·                      Personagens;
·                      Narrador (1ª ou 3ª pessoa);
·                      Enredo.
    
Produção de texto.

Confecção de um livro.

Sabe-se que, num texto, todas as partes são solidárias, isto é, o significado de uma interfere no das outras. Se isso é verdade, quando um texto é bem construído, não se podem trocar suas partes sem que se altere o texto todo.
Suponha então a hipótese de que o texto de Mário Prata, no primeiro parágrafo, começasse assim:


O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, um/a _________. Cismou, fazer o quê? Moram em um/a _______, _________.               E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. 
Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em ________, que o menino conheceu os/as ________.


Conforme você pôde notar, não é mais possível manter o texto como está.                É preciso haver várias alterações para que o resto do texto acompanhe a modificação que se fez no primeiro parágrafo. Continue a história do modo como você quiser, respeitando uma única regra: que a sua história não entre em contradição com os dados colocados no novo parágrafo.

Situação de escrita


·                     Cada aluno participará da confecção do livro de acordo com suas habilidades.
·                     Alunos com dificuldade de escrita: ajudará o grupo a criar o enredo       (oralmente), fazer a ilustração e pintar.
·                      Alunos com facilidade: redigir o texto, fazer a releitura  e reescrita, capa com   nomes dos autores e ilustradores e sinopse.


Obs.: é de suma importância o professor (a) fazer a devolutiva ao aluno.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

DEPOIMENTO DE LEITURA E ESCRITA

Meu contato com livros e histórias começou muito cedo pois minha mãe foi professora alfabetizadora por 25 anos. Então, cresci no meio de livros e histórias. Depois, no ensino primário tive a sorte de ter uma professora de Português: Dona Lurdinha, apaixonada por literatura. Ela fazia com que nos transportássemos pra dentro das narrativas cheias de detalhes e encantamento. Lembro que ela usava nos dias frios um xale nas costas e adorava contar as histórias da época em que morava em fazenda. Certa vez, leu um livro conosco que se chamava "O escoteiro Bila". Nunca mais esquecerei. Adoro contar histórias para meus alunos, para minha filha e graças a Deus, ela adora ler. Tenho a certeza de que só escreve bem quem lê. Um pouco de cada leitura, de cada autor temos em nós. Leitura é mudança de vida. Nunca mais somos iguais ao que éramos depois que terminamos de ler um livro. Acho fantástica a comparação do Rubem Braga da leitura como sendo um ritual antropofágico. Ler é ficar com um pouco do livro para si. Precisamos despertar nos nossos alunos esse prazer pela leitura.

DANIELE NASSIF ORTOLANI POLLINI (CURSISTA)
JAÚ - SP

Experiências com leitura e escrita



Minha experiência com leitura foi bastante prazerosa, pois quando criança, em meus aproximados dez anos ganhei de presente de um vizinho alguns gibis do Tio Patinhas, Pato Donald e outros da época, eles seriam jogado no lixo por seu dono que já haviam cansado de ler.

Comecei a ler e ficar "vidrada" com o enredo.Mas meu tio que pouco conhecia da leitura achava aquilo desperdício e má leitura, me condenava por fazer aquilo. Comecei a ler escondido sem ninguém ver, para não sofrer humilhações. Meus pais, pouco frequentaram a escola, assim ler algo para nós era bem difícil. Não tínhamos contatos com livros em casa, acredito que meu tio tenha me incentivado a ler muito e a gostar de ler. Tenho muita saudade da família que se reunia à noite para ouvir as histórias que minha avó e avô contava sentados a luz do luar na grama de um quintal. Ali contavamos as estrelas, e para cada uma , uma história diferente dos antepassados. Histórias de onça, de assombrações que despertavam um certo medo, e também alegria de saber que estavamos protegidos.

Apesar de ler de tudo que encontro hoje. Gosto da literatura, ela abrange um campo muito mais vasto da reflexão do indivíduo. Através desse caminho embrenho num único objetivo: A riqueza da leitura em toda sua a extensão

Estamos hoje numa era de transformação, era digital que mudou o formato da leitura.Cabe ao educador dedicar-se na conquista dessa geração de novos valores e expectativas nada tradicionais.Vale lembrar que ainda como professores somos formadores de opinião ,e nada de desistir do nosso maior objetivo "a educação".

Maria Cleonice Clemente Novoletto (Cursista)
Barra Bonita-SP 

Gosto de minha cidade como tudo que faço, estou na rede a mais de 20 anos.Tenho muitos sonhos ainda. Quero ver nosso país como um dos melhores em educação

terça-feira, 4 de junho de 2013


"Mestre não é quem sempre
ensina, mas quem de
repente aprende."
              João Guimarães Rosa

Eu sou Jussara, leciono há treze anos e gosto muito da minha profissão. Tenho boas experiências de minhas leituras: as histórias contadas pela minha mãe, as leituras na escola e principalmente das minhas idas à biblioteca municipal.Acho que passar  nossas experiências de leitura para os alunos é uma maneira de motivá-los, causar expectativas, curiosidade e interesse.Dessa forma, a troca de experiências e novos aprendizados devem acompanhar a rotina do educador.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO DO NOSSO BLOG

Este blog faz parte do programa de formação a distância de educadores "MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO": uma ação de formação continuada de PEBII dos anos finais das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Tal programa tem por objetivo a formação dos cursistas para que possam participar mais efetivamente das atividades de leitura e escrita nos mais diversos contextos e situações.
Fica um convite: PARTICIPEM, POSTEM MENSAGENS, DICAS, SUGESTÕES!!!!!!!!!!!